Livro do dramaturgo MARCELLO RICARDO ALMEIDA


ESCRITORA MARIA DO SOCORRO RICARDO, NA UDESC, FLORIANÓPOLIS, SC, NA AULA DO PROFESSOR PIRES LARANJEIRA SOBRE LITERATURA AFRICANA:

Escritora Maria do Socorro Ricardo na aula da UDESC estudando Literatura Africana com emérito Prof. Dr. Pires Laranjeira (http://tacansado.wordpress.com/2008/10/26/pires-laranjeira) professor associado e diretor da pós-graduação e mestrado em Literatura e Cultura Africanas e da Diáspora na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se douturou em Literaturas Africanas. Com cerca de 30 anos de dedicação ao estudo e interpretação de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa; publicou nesta área vários livros, dentre eles poderemos destacar: Antologia da Poesia Pré-Angolana (1976), Literatura Calibanesca (1985), De Letra em Riste. Identidade, autonomia e outras questões na literatura de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe (1992), Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa (1995), A Negritude Africana de Língua Portuguesa (1995) e A Negritude Africana de Língua Portuguesa. Textos de Apoio (1947-1963) (2000).






HOJE LI "DIÁLOGOS COM SANTANA..." DUM FÔLEGO SÓ!


santanenses maestro e instrumentista José Ricardo Sobrinho, escritora e pesquisadora Maria do Socorro Ricardo e o empresário José Cavalcanti Almeida (Zezito).

O webmaster José Malta Fontes Neto, ao ler “diálogos com SANTANA ICONOGRÁFICA de Zabé Brincão aos nossos dias”, de autoria da santanense Maria do Socorro Ricardo, comentou que, no contexto desta obra, o escritor Djalma Carvalho ao citar o primeiro livro da autora com título de “Maestro José Ricardo Sobrinho – um Mágico da Música” afirmou ter lido de uma sentada. Eu utilizo a forma do nosso querido Djalma, mas com uma outra expressão bem parecida “de um fôlego só”. Uma excelente obra que retrata nossa querida Santana do Ipanema-AL de uma forma diferente. O passado e o presente juntos. Personagens que fizeram história desde os mais antigos, como Zabé Brincão, aos mais recentes, como o empresário Roberval Ribeiro que, em parceria com Marcello Ricardo Almeida, conseguiram lançar em Santana do Ipanema uma revista inédita em Alagoas em quadrinhos e Marcello manteve por certo tempo o Jornal do Sertão, que funcionava na Rua Benedito Melo.

Fotos históricas e dados importantes também são apresentados na obra. Como começa com Zabé Brincão, que nasceu absolvida da escravatura pela Lei do Ventre Livre, que também dá o subtítulo ao livro, nas páginas 39 a 43, a escritora transcreve a Lei número 2040 de 28 de setembro de 1871, a qual tornava livres todos os filhos de escravizados que nascessem daquele dia em diante. O livro apresenta dados históricos importantes e a evolução de aspectos de Santana do Ipanema, como Educação, com ênfase aos primeiros Grupos Escolares, Escola de Penina Fereira, às primeiras Professoras que chegaram a nossa cidade; segue enfatizando o anseio dos santanenses pela implantação de uma unidade do IF-AL (Ex-CEFET), sonho esse que está bem próximo de se tornar realidade. Ainda no segmento educação, destaca a autora a implantação da UNEAL.

A escritora e pesquisadora alagoana Maria do Socorro Ricardo mostra os movimentos folclóricos e culturais como Teatro e neste ponto me identifico, pois fui um dos espectadores de peça do teatro-feijão-com-arroz, criado pelo Dr. Marcello Ricardo Almeida. Lembro-me da peça "A Fila do INPS", de Marcello Ricardo Almeida que, durante um bom tempo, ficou em cartaz no auditório da Escola Sagrada Família, que ainda hoje mantém a estrutura que poderá servir para apresentações teatrais. Nesse ponto, Maria do Socorro não esqueceu de citar nomes que fizeram o teatro santanense iniciando a lista com a Albertina Agra. O Jornalismo e os veículos de comunicação e os profissionais dessa área também foram retratados desde a Rádio Candeeiro até os portais maltanet.com.br (pioneiro nesta área no Sertão alagoano) e sertao24horas.com e santanaoxente.com. Por fim, a escritora dá ênfase a vários comentários de profissionais competentes sobre a sua primeira obra que citamos no início desta crônica e que também faz parte do nosso acervo. De Parabéns a autora Maria do Socorro Ricardo. Que essa obra possa chegar aos demais irmãos santanenses, pois descreve fielmente vários pontos de nossa história que precisa ser mostrada para a geração que ora se forma. (Santana do Ipanema, AL, 23 de agosto de 2009).




ZABÉ BRINCÃO: FONTE BIBLIOGRÁFICA

Seu livro sobre Zabé Brincão foi muito útil como fonte bibliográfica. Escreveu o jornalista Marques de Melo (http://www.marquesdemelo.pro.br/) sobre “Diálogos com Santana...” (São Paulo, SP, 10/09/2009).




OS SIMBOLISMOS DO POVO SANTANENSE




Professora universitária Maria Cledilma Ferreira da Silva, em 11/09/2009, comentando “Diálogos com Santana...”: A leitura está sendo muito importante, pois tem me propiciado um outro olhar para a gente santanense. Sempre que passo de frente a matriz penso nos simbolismos daquela arquitetura para o povo da região.




SANTANA ICONOGRÁFICA - na opinião do articlista ANTONIO MACHADO

Li, recentemente, outro livro da escritora Maria do Socorro Ricardo. A obra não perdeu o liame de sua terra. Sua primeira obra concentra-se na biografia do maestro José Ricardo Sobrinho, que tocou e encantou as festas santanenses do passado. Então sua filha Maria do Socorro Ricardo resgatou essa história e a enfeixou numa obra primorosa . E, agora, brinda-nos com outro livro intitulado Diálogos com Santana Iconográfica de Zabé Brincão aos nossos dias. Neste a autora passeia de braços dados com o passado de sua infância, assinalando os marcos importantes vividos em sua cidade, focalizando a figura inusitada de Zabé Brincão que vendia água o dia inteiro às famílias abastadas da cidade, custando um tostão por cada pote de água salobra do Rio Ipanema, que margeia a cidade. À tarde chegava com o mesmo valor, não juntava nada, era uma das figuras lendárias que a pena e a memória dos escritores não conseguiram apagar, e hoje são lembradas pelos historiadores, que registram na crônica do presente e até fatos hilariantes, como verdadeiros recipiendários da cultura popular. Foram pessoas que viveram no anonimato da existência, mas que assinalaram uma época no passado, e que não podem ficar esquecidas, para que as gerações vindouras conheçam os elos da história que são feitas pelo caminhar de cada um, e, ao seu modo. Mas a historiadora Maria do Socorro Ricardo não se ateve só ao passado, prestou-lhe uma homenagem, sim, projetou-se também ao futuro e percorreu o calçamento das ruas feitas com pedras desiguais, passeou também ladeada com o progresso de sua Santana, que chegou e vive a Era da Internet, além de suas potentes emissoras de rádio, que saiu da primitiva Rádio Candeeiro para as FMs que, hoje, falam para o mundo. Santana que estudou com Professor Alberto Nepomuceno Agra e chegou à universidade hoje na própria cidade. Santana que ouviu as prédicas do inolvidável Padre Francisco Correia, os sermões demorados do Cônego José Bulhões, as homilias rápidas do Cônego Cirilo, e, hoje, bebe a sabedoria do Padre Adauto Vieira. Tudo e muito mais, a escritora Maria do Socorro Ricardo enfoca em sua valiosa obra, que, certamente, marcará a história Santanense. Li seu livro, Maria do Socorro Ricardo, de uma sentada, como o faço com as boas obras. Deixei-me dominar pela emoção que a leitura me proporcionou e me vi andando nas ruas ladeirosas de Santana do Ipanema e sendo abençoado por Senhora Santa’Anna. Parabenizo-lhe, Maria do Socorro Ricardo, por mais esta investida literária. Nós, os escritores do presente - precisamos registrar os fatos que ainda temos na memória para que os próceres da história possam conhecer o passado, porque quem não conhece o passado, não sabe para onde vai. Agora é só aguardarmos para 2010 com "Sobre os tipos populares que povoam às margens do Ipanema", que é a sua participação na histórica antologia "Sertão Glocal: um mar de idéias brota às margens do Ipanema", organizado por José Marque de Melo e Rossana Gaia. A escritora e pesquisadora Maria do Socorro Ricardo já faz parte dos principais nomes da literatura.








RELAÇÃO DAS REPRESENTATIVIDADES LITERÁRIAS

DE PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA PORTUGUESA






ESCRITORES de língua lusófana em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste: